segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Terra Chile » Tokio Hotel levaram as suas fãs adolescentes à loucura

Terra Chile » Tokio Hotel levaram as suas fãs adolescentes à loucura

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Os Tokio Hotel levaram as suas fãs adolescentes à loucura
Com um enérgico espectáculo de estética futurista e um glamoroso vocalista, a banda alemã fez delirar a audiência, abaixo dos 17 anos, que inundou de gritos a Movistar Arena.
Faltavam 28 minutos para o início do concerto dos Tokio Hotel em Santiago, mas aqueles que se encontravam já no interior da Movistar Arena tiveram acesso a uma clara amostra do que seria o resto da noite.
O curto som de um par de instrumentos que experimentavam o seu tom para o espectáculo causou a histeria das jovens de quinze anos presentes que demonstraram o quão preparadas estavam as suas gargantas para receber os seus ídolos.

A partir desse momento e até ao final do concerto, o recinto do Parque O’Higgins converteu-se num foco de energia adolescente que nunca esfriou apesar de o local estar apenas com 70% da sua capacidade total.
Às 21:02 as luzes apagaram-se e ficou claro que os Tokio Hotel, são uma banda que entende os seus fãs e explora todos os recursos que lhe permitem manter em alta os níveis de ansiedade do seu público. Depois de as deixar a gritar durante quatro minutos, finalmente caiu a grande tela que ocultava o palco, apareceu o guitarrista, o baixista e o baterista e a partir do solo emergiu numa alta plataforma a estrela da noite: o vocalista do quarteto, Bill Kaulitz.
Abrindo com o tema Noise, Kaulitz tomou as rédeas do espectáculo exibindo a sua aparência exuberante que se caracteriza pela ambiguidade e pelo vestuário vanguardista.
Envergando um justo fato negro que combinava com diferentes aplicações na parte superior que incluíam espinhos, brilhos e até tubos fluorescentes, o cantor de 21 anos moveu-se com autoridade sobre o palco interpretando um total de 19 músicas rock/pop alemãs que incluíram os temas mais importantes como: World Behind My Wall, Ready, Set, Go!, Automatic e Monsoon.
O resto da banda composta por Gustav Schäfer (baterista), Georg Listing (baixo) e Tom Kaulitz (guitarra), contrastava com o estilo do vocalista, com um vestuário menos glamoroso que fez ressaltar ainda mais a faceta extravagante da imagem do grupo. Exemplo disso é o guitarrista Tom Kaulitz que, tal como é notório no seu apelido, é irmão gémeo do vocalista, porém veste-se e apresenta-se de forma completamente diferente deste.
Com quatro álbuns na sua carreira, a banda alemã interpretou correctamente uma setlist previamente ensaiada (igual à do Brasil e do Perú) que demonstrou alguma falta de improviso e virtuosismo, mas que cumpriu cabalmente com as expectativas do público que cantou em uníssono cada uma das músicas como se todas elas se tratassem do maior êxito da sua carreira.

Um cenário futurista, o uso da pirotecnia e a inesgotável energia dos fãs que pareciam praticamente ensaiadas com t-shirts da banda e que se organizaram para erguer balões coloridos no tema Darkside Of The Sun, definiram o panorama do concerto que terminou às 22:36, após dois regressos da banda ao palco que, pela voz do seu rosto principal, agradeceu em espanhol a efusiva recepção do público chileno.

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