quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vogue L’Uomo – Edição Outubro/2010 || Tradução - 2ª Parte


[...] Documentando a Tokio Hotel Mania que ainda atravessa todo o mundo, em particular durante os espectáculos ao vivo do quarteto, está o recentemente lançado DVD Humanoid City Live, uma gravação do concerto dado em Milão, no passado 12 de Abril. “Foi uma noite mágica, tudo correu bem. Temos fãs incríveis aqui em Itália, são dos melhores,” diz Tom. Bill acrescenta, “Fizemos tantos concertos, é difícill escolher a audiência que nos impressionou mais. Itália, é um dos países onde recebemos sempre as maiores boas vindas, e adoramos tocar aqui. Mas haverá um espectáculo que nunca esquecerei, aquele que fizémos em Paris em 2007 aos pés da Torre Eiffel, em frente a 500 mil pessoas. Eu nem conseguia ver onde terminava a multidão”.

Alguma vez pensaram que isto pudesse acontecer? “Se alguém nos tivesse dito, há 10 anos atrás, que um dia seriamos tão famosos, nunca teríamos acreditado”, diz Tom. “O primeiro ano foi caótico – a nossa agenda estava cheia de concertos promocionais, constantemente a viajar de um país para outro. Toda a gente queria falar connosco. Foi muito divertido, mas quase nos impediu de perceber que as nossas vidas tinham mudado. Quando já não conseguiamos mais sair de casa sem ser reconhecidos ou parados por fãs, nessa altura, percebemos”, diz Bill, que concorda com Tom no facto de, não terem arrependimentos por terem renunciado a uma vida normal como a dos jovens da sua idade. “Tens de fazer escolhas na vida. Nós, tivémos de decidir entre uma vida normal, ou seguir o nosso sonho da música. Crescemos rapidamente. Aos 12 ou 13 já tinhamos feito coisas que a maior parte das pessoas só faz aos 20. Talvez a única coisa de que sintamos falta, seja de sair, para ir ao supermercado, ou comer um gelado, sem uma equipa de segurança”, admite ele. “Eu gostaria de viver em Los Angeles, onde as celebridades podem fazer o que quiserem sem serem abordados por paparazzis”, diz Bill, que recentemente fez uma nova tatuagem, na lateral do seu tronco. “É uma frase alemã que diz algo como: Eu não pararei de gritar, voltaremos às origens”. Eu fi-la para me lembrar da importância da liberdade de expressão de me expressar incondicionalmente e sem limites”, um sentimento partilhado por Tom. Os irmãos, na verdade, partilham praticamente tudo: ideias, casa, amigos. “Nunca estamos separados. A única vez em que isso aconteceu foi na escola, quando a professora nos separou em duas turmas diferentes. Foi a pior experiência da minha vida. Temos um laço muito forte que nos une. O que não quer dizer que não discutimos, por vezes violentamente”, revela Bill. “Não, não somos como os irmãos Gallagher, nunca chegariamos a esse ponto. Depois de um par de horas já nos esquecemos e está tudo bem. As nossas personalidades são muito diferentes e somos distintos até em termos de imagem. Mas juntos formamos uma única e forte pessoa. Somos os dois lados da mesma moeda”, explica Tom.

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